Esse post conta a história de um pai que infectou o próprio filho recém-nascido com HIV. Porém, esse é só o início de uma incrível história de superação. Vamos lá:
O ano era 1992, Brryan tinha apenas 11 meses de vida e estava internado num hospital para o tratamento de uma crise asmática. Seu pai, Brian, que era especialista em transfusão de sangue, se mostrou preocupado com o pagamento da pensão alimentícia do garoto. Esse foi o estopim para um comportamento verdadeiramente diabólico.
Brian estava em meio a um processo de separação da mãe de Brryan e não queria realizar o pagamento mensal da pensão. Então, movido pela insanidade, ele se esgueirou até o quarto onde estava o filho e o perfurou com uma agulha contendo sangue infectado pelo vírus HIV. Foi a injeção letal que sentenciaria o pequeno bebê à morte. Brryan deixou de ser o garotinho alegre e sorridente, tornando-se apático. Os médicos fizeram vários exames e todos deram negativo. Até que, por pura intuição, um exame de AIDS foi realizado e, para o espanto de todos, o resultado fora positivo.
Aos 5 anos, a doença se desenvolveu por completo e Brryan chegou a tomar 23 comprimidos ao dia, o que provocou perda de 70% da audição do menino. Os médicos disseram que ele não passaria dos 6 anos – mas ele viveu!
Hoje, aos 22 anos, Brryan não só se tornou um rapaz normal, como venceu a doença: há cerca de 5 anos, o vírus é indetectável em seu organismo, um verdadeiro milagre do ponto de vista médico.
Brian foi condenado à prisão perpétua. O caso foi tão chocante que o próprio juiz que presidiu seu julgamento perdeu a compostura, comparando-o aos piores criminosos de guerra e dizendo que quando Deus finalmente o chamasse, ele queimaria no inferno pela eternidade.
Brryan, por sua vez, se dedica a ensinar as pessoas mais sobre a doença, diminuindo assim o preconceito contra os HIV positivos.